segunda-feira, 24 de julho de 2006

PROFECIAS - A SINA DE SEUS SEGUIDORES


Você acredita nelas?
Muitos foram e ainda são os "iluminados" que vêem o futuro.
Suas palavras são enigmáticas, tais como as parábolas da Bíblia. Isso dá margem a interpretações distintas.
A humanidade desconhece sua existência, sua origem e como será o fim de seus dias. Quando surge alguém que mostra um caminho a ser traçado e as regras para chegar ao seu fim, logo uma multidão segue seus passos.
Como diz a tradicional frase: "Não se pode acertar sempre", muitos foram os prenúncios falidos. Quando o que se crê torna-se desacreditado, quem paga pelo erro é o próprio anunciante e seus seguidores.
Nomes consagrados como Joaquim de Fiore que preveu um Terceiro Tempo de amor, liberdade, união e paz e Joseph Smith, considerado o profeta dos últimos dias, são exemplos desacreditados e punidos por suas visões. No entanto, essas duas vertentes sobreviveram a tirania dos "justos" e ao poder dos grandes dominadores, expalhando-se por várias regiões e percorrendo o caminho até o final dos tempos.
Quase toda profecia capaz de aniquilar uma força dominante é desmantelada por quem por ela será afetado. Muitas delas são enterradas para que não haja revolta contra os Guardiões da Palavra.
O mundo por mais desenvolvido que seja, ainda segue aqueles que são capazes de ver o que outros não vêem.
O futuro é incerto. Uma previsão pode ou não se realizar no tempo previsto.
Viver um dia de cada vez, sem recear o dia derradeiro é o melhor meio de evitar o desespero e o medo dos acontecimentos futuros.
Somos livres para acreditar no que nos convém. Se estamos nos iludindo é porque nos negaram o "conhecimento" ou não fomos capazes de enxergar o caminho certo a percorrer.

Por Bruxinhachellot.


sexta-feira, 21 de julho de 2006

ELA

O feminino está contido no mundo em que vivemos e por vezes não nos apercebemos do fato.
A começar pela Terra e suas divisões: América, Europa, África, Ásia e Antártida.
Alguns fenômenos físicos como a avalanche, as massas de ar, a nevasca, a neblina e a brisa trazem consigo a idéia de feminino. Às vezes doce e calmas, outras amargas e destruidoras.
A fé que move montanhas, a razão que nos distingue dos animais, a vida que lutamos para sobreviver e a morte, fim e recomeço, fazem parte dela.
A mãe que nos protege e abençoa, a água que nos alimenta e fortalece, a palavra que nos ensina e pela qual nos entendemos.
A alegria que revela um sorriso, a flor que perfuma sem nada exigir em troca, a vitória de nossas lutas e conquistas.
Ela está em toda parte, envolvendo-nos com sua magia e sua beleza. Arrastando-nos para a profundidade de seu amor e embalando o mundo em seus braços, suportando a dor e regojizando com nossa glória.
Ela é o homem, a mulher, o animal, a rocha, a água, o ar. A humanidade e as divindades. A esperança de um futuro melhor.
Por Ela nos apaixonamos e guerreamos.
A coragem, a felicidade, a amargura, a loucura e a saudade, a riqueza e a pobreza, tudo pertence à Ela.
A natureza a absorve, inspirando e expirando sua fragância. A lua e as estrelas iluminam sua noite e o sol, aquece seu dia.
Nada no mundo consegue sobreviver sem sua presença.
Sem Ela o mundo seria confuso e se auto-destruiria.
Ela é o caminho, a verdade e a vida.

Por bruxinhachellot.

terça-feira, 11 de julho de 2006

Desconhecido

A primeira vez que aqui estive
Pensei não haver entradas ou saídas
Arriei no chão sentindo-me desolada.
Uma voz, ao meu ouvido, sussurrou:
"Nada é o que parece ser."
Encorajada, um caminho encontrei
E nada temendo, por ele me aventurei.

Novamente me vi perdida
Retornar seria impensado.
Como garantia marquei meus passos
Às minhas costas tudo mudava.
Num estalo, a verdade e a mentira avistei
Uma levaria à saída, a outra à perdição
Numa escolha errada, abraçei a escuridão.

Tateando em busca de luz
Uma voz diminuta se fez ouvir ao fundo:
"Esqueça o que veio fazer aqui".
Fácil de dizer, difícil de fazer.
Com um suborno meu caminho retornei.
Uma ameaça de perigo vinha me perturbar
Aquela falsa saída veio à calhar.

Uma diminuta voz seguiu ao meu lado
No caminho rumo ao desconhecido.
Meus ouvidos captaram pavorosos urros
A voz, fugindo, me abandonou.
Temi o que veria a seguir
Não podia supor a identidade do inimigo
Um novo engano, mostrou-me um amigo.

Ao espantar as sombras destruidoras
Meu novo amigo, livre se via
Acompanhou-me em minha caminhada
Duas portas do nada se mostraram
Uma nada ouvia, a outra nada falava.
Dois destinos, duas direções
A que não falava abriu sem restrições.

O cheiro de mato as narinas atingiu
Somente meus passos estalavam no silêncio.
Os de meu amigo, silenciaram de repente.
Procura inútil, mantive a firmeza.
Em minha busca não podia fraquejar
A cabeça por pouco, não a perdi
A diminuta voz tirou-me dali.

Como recompensa, sua face eu beijei
Não pude prever o erro que cometia
Viria cair numa malcheirosa armadilha.
Atravessando a fétida trilha
Uma ponte encontrei guardada.
Atravessá-la só com permissão
Que a custo obtive de seu guardião.

Velha e apodrecida, a ponte cedeu
Em desespero, num galho me segurava
Ajudada por meu amigo, me salvei.
Segui muito bem acompanhada
Um guardião, um amigo e a voz.
Meu estômago há muito roncava
A diminuta voz deu-me o que procurava.

A fruta dos meus desejos
Foi a mais doce alucinação.
Máscaras rodopiavam ao meu redor
Um olhar misterioso tentou me iludir.
Aos poucos me via enfeitiçada.
Um toque badalou, quebrando a magia
O sonho desabou, tudo se desfazia.

Ao acordar, de nada me lembrava
Fôra um sonho ruim, nada mais.
Tudo estava em seu lugar, mas faltava algo.
Buscando em minhas lembranças
Descobri que havia sido enganada.
O perverso tempo queria me engolir
Ajudada por meus amigos pude fugir.

Um portão avistei ao longe
Minha jornada teria um fim.
Uma muralha de ferro o caminho bloqueava.
A diminuta voz lutou com a lata velha
Imobilizada, abriu passagem.
Do outro lado havia os guardas
Com seus canhões, montarias e armas.

Esquivar das bombas não foi difícil.
Um abrigo teria que encontrar.
Sair ilesa essa era minha meta.
Os amigos foram prestativos
Desânimo algum veio me dominar.
Grande era minha determinação
Aos meus amigos, agradeci-os de coração.

Muitas escadas me aguardavam.
Subir descendo, descer subindo.
Um caminho confuso à percorrer.
O objeto de minha busca encontrei
E o Senhor do Tempo não sucumbia.
Em um salto o quebra-cabeça foi desfeito
Anulando a fantasia e seu efeito.

Muitos perigos eu passei
Não foi moleza a saída encontrar.
Levarei comigo o choro inocente
Não há nada que me faça desistir.
Sou livre, tenho amigos, não vou ficar.
A mim nenhum poder dominará
E sua ilusão não mais me alcançará.

Inspirado no filme "Labirinty" (com David Bowie e Jennifer Connelly)

Por Bruxinhachellot.















quinta-feira, 6 de julho de 2006

"Medo é a cor da meia-noite"



"Medo é a cor da meia-noite.
O som de demônios desconhecidos que chamam seu nome.
Medo é fogo, e tempestade, e lugares indiscritivelmente frios com os ventos da vida.
Medo é trilhar por um caminho escuro e inalterável e de repente perceber que ele não leva a lugar nenhum.
mas ter de caminhar para sempre por ele. Sozinho."


Por Sandra Canfield.

Sentir medo é normal. Anormal seria deixar que o medo formasse barreiras em nossa vida. Se deixarmos o medo tomar forma e conteúdo, seremos como servos desse sentimento. Ninguém é corajoso em todas as situações. Nem sempre podemos nos esconder. Viver com medo não é viver. O caminho é a fé seja ela da forma que você acreditar.

Por Bruxinhachellot.


É preciso...

É preciso olhar o mundo com o coração e tomar as rédeas da vida com firmeza de espírito.
Doar seu próprio sangue, seu suor e suas lágrimas pelo seu semelhante.
Saber sentir dentro de seu ser o sopro da vida e semear o fruto da esperança.
É preciso saber o melhor caminho a ser seguido e enxergar o verdadeiro sentido da vida.
Às vezes ela nos parece estar repleta de espinhos, mas há sempre um solo macio onde podemos caminhar.
E existe um guia que está sempre do seu lado, para lhe iluminar o caminho.

Por Bruxinhachellot.