sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Deu Branco...


Branco é a cor do papel a espera do primeiro ponto

Branco são as nuvens do céu numa ensolarada manhã

Branco é o pensamento que deixa de fluir em desencanto

Branco é a mistura de todas as cores

Branco é o sorriso perfeito que se revela num encontro

Branco é o cabelo desnutrido de uma anciã

Branco deu em minha escrita desenfreada

Branco deu no meu céu nublado

Branco deu nas matizes da mente enfumaçada

Branco deu em lágrimas dissabores

Branco deu nos fragmentos espalhados por uma freada

Branco deu no poema não mais alado

Deu branco...


Quando a mente está em branco é possível até fazer poesia sobre ela. Por isso minha mente está sempre em constante movimento, para que nunca se perca num branco total. Por vezes ela demora a pegar no tranco, como dizem por aí, mas é só dar uma sacudidela que ela volta a funcionar.

Beijos brancos e doces a todos.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Sobre fastasmas, sombras e luz

Se souber autoria, informe-me por favor.

"Os fantasmas só se vão quando sentirem que é a hora. As sombras ainda permanecem por algum tempo. Só a luz infinda pode dissipá-los." (autoria de Cláudia Valéria Miqueloti - Chellot)

Que a luz infinda possa dissipar todas as sombras que cobrem teu coração e espantar todos os fantasmas que teimam em te assustar.

Beijos doces a todos.