terça-feira, 4 de setembro de 2012

Ampulheta


AMPULHETA


Dois mundos, duas dimensões
Um vazio e outro preenchido
A troca de estado é iminente
Não há como travar os acontecimentos

Troca-se o dia pela noite
Vão-se os sonhos ficam as lembranças
A espera é torturante     
O medo de tudo se acabar silencia

Vira o mundo de ponta à cabeça
Escorre os prantos da humanidade
O tempo se esgota
E nada mais resta a não ser poeira

***
Chellot
Do livro Ponteiros do Tempo (em breve)

2 comentários:

Claudinha ੴ disse...

Olá Xará!
Lindo poema!
Na ampulheta da vida, escorrem as areia das horas e assim , quando menos se espera, tudo vira de cabeça para baixo...
Um beijo!

vieira calado disse...

Tudo se escoa como numa ampulheta.
Para sempre recomeçar!

Bjssss