AMPULHETA
Dois
mundos, duas dimensões
Um
vazio e outro preenchido
A
troca de estado é iminente
Não
há como travar os acontecimentos
Troca-se
o dia pela noite
Vão-se
os sonhos ficam as lembranças
A espera é torturante
O
medo de tudo se acabar silencia
Vira
o mundo de ponta à cabeça
Escorre os prantos da humanidade
O
tempo se esgota
E
nada mais resta a não ser poeira
***
Chellot
Do livro Ponteiros do Tempo (em breve)
2 comentários:
Olá Xará!
Lindo poema!
Na ampulheta da vida, escorrem as areia das horas e assim , quando menos se espera, tudo vira de cabeça para baixo...
Um beijo!
Tudo se escoa como numa ampulheta.
Para sempre recomeçar!
Bjssss
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