Um vento gelado açoita o corpo frágil
Transtornado pela dor pungente
Os passos trôpegos, as pupilas dilatadas
Buscam descanso aos membros dormentes.
.
Murmurando numa língua antiga
Um suave acalanto envolvente
Ela tenta se libertar das correntes invisíveis
Dos sentimentos que corroem o peito ardente.
.
Nuvens carregadas movem-se no alto
Bruscamente o vento muda de direção
Ao longe avista o abrigo perfeito
Os pés ligeiros levam-na dentro da escuridão.
.
Tateando as paredes, aprofunda-se na caverna
Tremores sacodem seu corpo fatigado
Não teme o desconhecido, segue adiante
Ouve-se ao fundo um clamor angustiado.
.
As forças esvaem-se, ela bem sabe
Raciocínio rápido, toca o cabo da espada
Um arrepio de medo penetra a pele
Casulos pendidos ao teto, formas difusas na entrada.
.
A anfitriã deveria ter saído, pensava
O olhar buscava um suspiro de vida
A sua direita um dos casulos dançava
A lâmina afiada abriu uma fenda.
Um gemido agudo doeu-lhe n'alma
Longas passadas, enlaçou o pequeno
Quanto tempo ainda lhe restava
Antes que surtisse efeito, o veneno.
.
Audição apurada, o corpo gira
A negra criatura chegara sorrateira
Pulso preso, respiração ofegante
Soerguendo a espada arrebenta a teia.
.
O pequeno, tremendo, procura esconderijo
Bailam as patas numa rapidez eminente
Um grito irado vibra no ar
A arma élfica perfura o negro ventre.
Transtornado pela dor pungente
Os passos trôpegos, as pupilas dilatadas
Buscam descanso aos membros dormentes.
.
Murmurando numa língua antiga
Um suave acalanto envolvente
Ela tenta se libertar das correntes invisíveis
Dos sentimentos que corroem o peito ardente.
.
Nuvens carregadas movem-se no alto
Bruscamente o vento muda de direção
Ao longe avista o abrigo perfeito
Os pés ligeiros levam-na dentro da escuridão.
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Tateando as paredes, aprofunda-se na caverna
Tremores sacodem seu corpo fatigado
Não teme o desconhecido, segue adiante
Ouve-se ao fundo um clamor angustiado.
.
As forças esvaem-se, ela bem sabe
Raciocínio rápido, toca o cabo da espada
Um arrepio de medo penetra a pele
Casulos pendidos ao teto, formas difusas na entrada.
.
A anfitriã deveria ter saído, pensava
O olhar buscava um suspiro de vida
A sua direita um dos casulos dançava
A lâmina afiada abriu uma fenda.
Um gemido agudo doeu-lhe n'alma
Longas passadas, enlaçou o pequeno
Quanto tempo ainda lhe restava
Antes que surtisse efeito, o veneno.
.
Audição apurada, o corpo gira
A negra criatura chegara sorrateira
Pulso preso, respiração ofegante
Soerguendo a espada arrebenta a teia.
.
O pequeno, tremendo, procura esconderijo
Bailam as patas numa rapidez eminente
Um grito irado vibra no ar
A arma élfica perfura o negro ventre.
.
O imenso corpo tomba inerte
Suada e dolorida carrega a criança
Uma suave brisa acaricia seu rosto
Como a oferecer uma trégua, esperança.
.
Último recurso a grande deusa
Corpo e alma entregarás
A salvação dele, sua perdição
Um pacto eterno selarás.
.
As correntes foram rompidas
Essência do saber - liberdade
És senhora da escuridão
Tece seu destino pela eternidade.
O imenso corpo tomba inerte
Suada e dolorida carrega a criança
Uma suave brisa acaricia seu rosto
Como a oferecer uma trégua, esperança.
.
Último recurso a grande deusa
Corpo e alma entregarás
A salvação dele, sua perdição
Um pacto eterno selarás.
.
As correntes foram rompidas
Essência do saber - liberdade
És senhora da escuridão
Tece seu destino pela eternidade.
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Autora: Cláudia Valéria Miqueloti (Chellot) ou se prefirirem Bruxinhachellot
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Obs: Essa poesia refere-se a uma aventura de RPG que participei faz alguns anos.
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Quando quiserem ler algo novo de minha autoria acessem o site Recanto das Letras. No Recanto há sempre algo de bom para ser lido e apreciado. Aguardo a visita.
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No endereço acima encontrará a poesia Eu e o Silêncio. Uma poesia que escrevi nos meus tempos de juventude.
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Fiquem bem.
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Beijos doces de sol e de lua.
18 comentários:
Que liiiinda poesia.
Desejo-lhe uma semana cheia de luz e paz.
Um abraço.
QUERIDA AMIGA... MARAVILHOSO POEMA... SIMPLESMENTE DIVINO... BEIJINHOS DE CARNHO,
FERNANDINHA
Que poesia mais linda!
*__________________________*
Amei, profundamente!
E me identifiquei também!
beijos e borboleteios
Gostava de escrever assim. Beijinhos
Olá minha amiga! desculpe a ausência. Linda esta senhora da escuridão k lute pela liberdade. Um grande beijinho para você amiga. obrigado pela visita.
Cara amiga,
Há quanto tempo... Obrigado pela sua visita.
Te desejo muita luz, muita alegria e paz.
Beijos
Colibri
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Os meus últimos sentires…
Testemunho dramático…
A filha da onça…
Parte 11 - Fotos do Lobito (Parte I)…
Camarões ornamentais…
uau... uma história super narrativa em forma de poema! lindo mesmo, parabéns!
beijos e feliz 2009!
: )
Querida Cláudia
Poema que pode ter uma leitura mística...
Um beijo
Daniel
Composições de tirar o fôlego, Bruxinha. Pelo visto, sensibilidade e facilidade em lidar com as palavras estão contaminando grande parte das amigas blogueiras, o que em si é bárbaro.
BeijUivooooooooooossssssssss da Loba
Obrigada pela visita amiguinha volte sempre.
Lindo seu blog, você gosta de selos, tem um para você lá no meu blog, se gostar e quiser pega-lo.
Bjs
Muito agradavel seu blog!!!!
Espero que me permita voltar mais vezes!!!!!
Questionadora
muito bonito. gostei.
parabens de viseu(PT)
Soberbo querida amiga, o seu poema demonstra, mais uma vez, o seu imenso "fôlego" poético.
Gostei muito, parabéns.
Beijos.
muuuuuuuuuito bom!
muuuuuuuuuito bom!
Olá minha amiga.
Estva ausente por problemas de saúde, retornando aos poucos.
Um lindo poema.
Muita luz, paz e amor.
Que deus continue iluminando seus caminhos.
Beijinhos doce de sua miga de blog.
Regina Coeli.
ola passei para te desejar um bom fim de semana
bjs naty
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