A vida sabe ser inconstante quando assim se faz necessário. Nada é sempre do mesmo jeito. Por mais que procuramos a estabilidade das coisas da vida, nos deparamos com o contrário.
O mundo está em contínuo renascimento, se desenvolvendo e recriando formas e conteúdos. Neste labirinto, percebo o quanto as mudanças influenciam nossas vidas. Posso ver o Sol e a Lua em cada caminho que percorro. O Sol nasce pra todos, mas nem todos conseguem entender seu significado. Se você fechar-se pra vida não poderá enchergar o brilho de seus raios fulgurantes. A Lua por vezes se esconde em nuvens escuras e pesadas. Se não a vemos, não é porque não está lá. Sua presença pode ser sentida se assim for desejado.
O mundo vive um momento de instabilidade constante. Seja em suas transformações, no tempo, no trabalho, no governo, nas religiões, nas sociedades, enfim na humanidade em si. Acompanhar todo esse turbilhão de mudanças mostra-se dificultoso. A rotina pode nos impedir de seguir lado a lado as transformações a nossa volta. A humanidade ultrapassa os limites do possível e deseja conquistar o impossível.
A história se renova diariamente e mesmo que não percebamos, fazemos parte dela. Nossos filhos, netos, nossos descendentes, receberão uma carga pesada de informações, revoluções e fome de alcançar o inalcansável. O desenvolvimento acelerado poderá ser nossa ruína ou nossa glória. Se assim for, de qualquer forma não podemos parar o tempo, esse ser cruel que brinca com nossas vidas.
Segue abaixo um soneto de Gregório de Matos.
O mundo está em contínuo renascimento, se desenvolvendo e recriando formas e conteúdos. Neste labirinto, percebo o quanto as mudanças influenciam nossas vidas. Posso ver o Sol e a Lua em cada caminho que percorro. O Sol nasce pra todos, mas nem todos conseguem entender seu significado. Se você fechar-se pra vida não poderá enchergar o brilho de seus raios fulgurantes. A Lua por vezes se esconde em nuvens escuras e pesadas. Se não a vemos, não é porque não está lá. Sua presença pode ser sentida se assim for desejado.
O mundo vive um momento de instabilidade constante. Seja em suas transformações, no tempo, no trabalho, no governo, nas religiões, nas sociedades, enfim na humanidade em si. Acompanhar todo esse turbilhão de mudanças mostra-se dificultoso. A rotina pode nos impedir de seguir lado a lado as transformações a nossa volta. A humanidade ultrapassa os limites do possível e deseja conquistar o impossível.
A história se renova diariamente e mesmo que não percebamos, fazemos parte dela. Nossos filhos, netos, nossos descendentes, receberão uma carga pesada de informações, revoluções e fome de alcançar o inalcansável. O desenvolvimento acelerado poderá ser nossa ruína ou nossa glória. Se assim for, de qualquer forma não podemos parar o tempo, esse ser cruel que brinca com nossas vidas.
Segue abaixo um soneto de Gregório de Matos.
A Instabilidade das coisas do mundo
"Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza,
A firmeza somente na inconstância."
"Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza,
A firmeza somente na inconstância."
Por Bruxinhachellot.
18 comentários:
O Sol nasce para todos?
Ouve-se tanta coisa que vai por esse mundo fora que às vezes dúvido que assim seja.
Saudações
Talvez seja essa a magia da vida: não saber o que te espera nos próximos segundos da tua existência. Tudo passa, no entanto... apenas o Sol e a Lua ficam, permanecem, dia após dia.
Abraços
Até o Sol é efemero, o eterno deve ser mesmo a beleza e a paixão, se acreditarmos na alma.
Boa semana.
É verdade!nada é constante, tudo está em mutação...mas temos de saber acompanhar as mudanças porque, como tu disseste, o tempo não espera por nós!Adorei o post!abraços!*
Um belo poema. Fiquei maravilhado.
Certamente que foi a varinha do condão da bruxinha que fez tão lindo poema.
E vou deixar um beijinho na bruxinha. Espero que este meu osculo na bruxinha não me transforme num sapo gigante.
Fica bem.
Manuel
Tenha uma óptima semana
Olá...vim agradecer a sua linda visitinha no mundinho e brigadim pelo carinho ...adorei conhecer o teu blog...
Semaninha super linda e terna pra ti...
Beijossss...
ola amiga querida
amei teu texto,mas quis te deixar algo quando o li.Vc ja ouviu falar no calendario maia? Tem um povo que conheci aqui em sao paulo, explicando uma teoria que me lembrou tanto teu post.Pois ela explica essa total falta de unm tempo espiritual de apreciacao de vida a qual fala em seu texto.
O Calendário maia é uma ferramenta que nos permite sair da freqüência artificial e ter sincronicidade com a freqüência natural 13:20, que rege nosso Sistema Solar e toda a Galáxia. Um calendário de 13 luas de 28 dias é a medida biológica da órbita do nosso planeta ao redor do Sol, sincronizando as fases da Lua com os ciclos galácticos e tempo.
se vc quisier te mando material e sites pelo e-mail, desculpa escrever muito, mas achei que vc ia curtir
Beijos no seu coracao
Talvez esse eterno vai-e-vem seja a coisa mais bela da vida, pois nos instiga a realizar coisas inimagináveis o tempo inteiro; pena que poucos se arriscam.
Eu estive ausente por uns dias, algo em torno de uns trinta e poucos dias, mas confesso que senti muitas saudades dos amigos e de ler as composições que falam tão bem do que sentem e o que pensam. Estar aqui, por exemplo, me faz sentir como se fosse me dado um presente, um lindo presente que mostra a sua alma bela e sensível, amiga. Parabéns, e obrigada.
BeijUivoooooooooooossssss da Loba
Vivemos numa espiral que gira sem parar, num movimento que tão depressa é constante e harmonioso, como se torna frenético e descontrolado.
Assim instáveis vivemos, o segredo é saber escolher, controlar e aproveitar os momentos que nos trazem alegria e esperança, confiança e paz.
Beijinhos
E que o Sol e a Luz nasçam todos os dias, e que, todos os dias se ponham no horizonte das nossas vidas...
Adorei o teu texto e mais ainda o teu poema são muito belos parabens.
Um beijo
Claudia Bruxinha,
Nada como um dia após outro. Com uma noite no meio. Dia/Noite são ciclos exatamente como nossas vidas. Passamos rigorosamente por vários ciclos, com o Tempo, como a Natureza. Nós inventamos o tempo, nós somos parte da natureza. Ele evolui, nós evoluímos também.
Mudando de assunto, querida. Neste próximo sábado, às 20h, estaremos apresentando a peça Nhoque em tempos de crise no SESC Nova Iguaçu (Rua Dom Adriano Hipólito, 10 - Moquetá). Vou deixar dois convites para você na portaria do Teatro de lá. Vai ser um grande prazer tê-la na platéia e depois conversar contigo.
Até lá! Beijos.
É verdade, tudo muda e não podemos impedir que o tempo passe. Temos que saber acompanhar, na medida do possível, certas evoluções. Nem sempre é fácil, e nós próprios somos inconstantes.
O soneto que escolheste é um óptimo complemento do teu texto.
Beijo grande.
A instabilidade é relativa, mas certa...
Somos seres muito instáveis...
Mas tb somo capazes de encontrar a nossa própria alegria, o nosso próprio conforto...
beijinhos
Bom fim de semana!abraços da terra da magia!*
Bom fim de semana...
Oi! Cláudia
Bom dia!
Decidi voltar. Estive a fazer uns reajustamentos no meu dia a dia e, claro sobra um tempinho para vir visitar as pessoas amigas.
Beijinhos
Olá querida amiga, apos parajem forçada por motivo de saúde cá estou e deparo com este fascinante texto...
Doce beijo
Postar um comentário