
sábado, 29 de dezembro de 2007
Yemanjá

domingo, 23 de dezembro de 2007
101 - A Bússola Dourada


quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Feliz Natal!?

Botei meu sapatinho
Na janela do quintal
Papai Noel deixou
Meu presente de Natal
Como é que Papai Noel
Não se esquece de ninguém
Seja rico ou seja pobre
O velhinho sempre vem.
***
Canção de Natal Pessimista
Tirei meu sapatinho
Da janela do quintal
Papai Noel roubou
Meu presente de Natal
Como é que Papai Noel
Sempre esquece de alguém
Seja rico ou seja pobre
O velhinho nunca vem
(Versão da Bruxinhachellot)
sábado, 15 de dezembro de 2007
Obaluaiê - Dança Típica

Chocalho de palha e búzios onde ele detém os segredos da morte e da vida.
"Obaluaiê está ligado ao elemento terra, sendo detentor de seus segredos. Tem, também, ligação com as árvores e com os espíritos que as habitam. Ele é extremamente temido e respeitado, mas, ao mesmo tempo, é indispensável, com uma atuação muito grande dentro dos rituais do Candomblé. Todos o temem, por enviar as doenças, muitas vezes, como castigo ou como desígnios divinos para uma renovação da vida. Da mesma forma que ele traz as enfermidades (como lepra, peste, eczemas, varíola, malária, etc., que provocam alteração na temperatura corporal), traz também a cura para elas. Segundo as antigas lendas, Obaluaiê nasceu com o corpo todo coberto por chagas, que ficavam escondidas sob suas vestes de palha. Foi através da sua própria força interior que ele conseguiu curar-se e também desvendar os segredos das doenças que atingem os seres criados. Assim como Ossain, que usa as folhas para curar, Obaluaiê usa seu xaxará para limpar a Terra de todas as doenças e pragas. Esse orixá também tem um papel fundamental nos ebós realizados pelo Candomblé, que são rituais especificamente utilizados para afastar espíritos obsessores ou influências maléficas. Obaluaiê tem um grande poder sobre os eguns (espíritos desencarnados) e ancestrais, controlando-os com seu xaxará. Ele é um ser tão misterioso quanto a própria morte, com a qual tem uma íntima ligação. Conhece todos os seus segredos, sendo muitas vezes confundido com Ikú, o senhor da morte. Omulu é quem faz a limpeza do corpo logo após a morte, permitindo, assim, que as pessoas falecidas se desprendam desse plano de existência. Na África, ele é venerado e temido por seus desígnios, sendo considerado uma figura repressora e perigosa, que pode trazer facilmente a morte, mas, por outro lado, é o grande redentor de todas as mazelas que atingem os seres humanos."
"A Dança de Obaluaiê tem origem no culto ao orixá de mesmo nome, que faz parte do panteão do candomblé africano. Ao contrário das danças típicas da região amazônica, a Dança de Obaluaiê é uma manifestação cultural que existe em várias regiões do Brasil, tendo sido introduzida na Amazônia, e também nas demais regiões do país, no tempo do Brasil colonial. Hoje, não é tão comum ver esse tipo de apresentação em eventos folclóricos comuns. É mais facilmente encontrada em terreiros de camdomblé ou umbanda e também em centros de defesa da cultura afro-brasileira. É uma dança que pode ser encenada por homens ou mulheres.
Obaluaiê, orixá da morte que, segundo a mitologia africana, teria o corpo coberto de chagas, se apresenta nos terreiros de camdomblé envolto num manto de palha-da-costa que o cobre desde a cabeça, deixando que vejam apenas dos joelhos para baixo. Por isso, durante a dança, é assim também que os dançarinos se apresentam.
O início da apresentação é marcado por uma invocação ao orixá que é repetida por um grupo de músicos que formam um coro. No final da invocação, são apresentados seis orixás como parte da apresentação. Todos eles rendem homenagens a Obaluaiê. O acompanhamento musical é feito com instrumentos de pau, de corda e de sopro como: Curimbós, maracás, ganzáz, banjos, cacetes e flautas.
A vestimenta para essa dança é composta de uma saia de renda rodada que vai oculta por uma segunda saia feita de palha-da-costa com búzios adornando a pala. Cobrindo toda a cabeça do dançarino, vai uma espécie de terceira saia. A cabeça toda, inclusive o rosto, ficam completamente cobertos por esse acessório que se alonga até as coxas, cobrindo também boa parte do corpo. São usados também muitos colares e guias de contas, parecidas com as que são utilizadas pelas mães e pais de santo em trabalhos das religiões afro-brasileiras. A palha também é amarrada nos braços e pernas. Dança-se descalço."
O Brasil é tão grande, vasto e diversificado, que muitas coisas não são de conhecimento público de todos. Tento fazer minha parte colocando aqui alguns assuntos de cunho culturais. Espero que apreciem.
Fiquem bem.
Por Bruxinhachellot.
sábado, 8 de dezembro de 2007
A Música

Um tom de encanto e magia,
Enaltece o meu ser.
Deixando-me vagar na fantasia
De uma sintonia - Renascer...
Entre o dó e o si,
Sonhando estar junto a ti,
No embalo de uma canção.
Toda nota tem seu valor,
Seu ritmo, sua entoação.
E toda palavra de amor,
Enternece uma paixão.
O som é uma voz,
Que circula o ar.
Que invade todos nós,
Como o brilho do luar.
A sinfonia de uma canção
É como o céu a mirar no mar.
É como o pulsar do coração,
Que percorre todo o ar.
A música é como uma nuvem de algodão.
É como o brilho do olhar.
Afasta-nos da solidão
E nos permite sentir e sonhar.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Caçador de Mim - Letra de Música

Por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz
Manso ou feroz
Eu caçador de mim
Preso a canções
Entregue as paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar
Longe do meu lugar
Eu caçador de mim
Nada a temer senão o correr da luta
Nada a fazer senão esquecer o medo
Abrir o peito a força, numa procura
Fugir das armadilhas da mata escura
Longe se vai
Sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir
O que me faz sorrir
Eu, caçador de mim.
Cantor: Milton Nascimento
Fiquem bem!
Por Bruxinhachellot